domingo, 29 de dezembro de 2013

Iron Maiden: a saga da prostituta Charlotte que virou HQ


 Charlotte era uma prostituta que fazia ponto na Avenida Acacia 22 e cobrava quinze libras pelo serviço completo (cinco para as preliminares e dez para o principal). A saga dessa “heroína” começa em 1980 com a música “Charlotte the Harlot”, e dois anos depois continua na música “22 Acacia Avenue”. Nessas duas canções, o narrador questiona a vida promíscua que ela leva e se diz com o coração partido por ela o ter iludido fazendo falsas juras de amor. Em 1990, uma breve referência na música “Hooks In You”, onde o narrador possui as chaves do número 22, mas já não há nada de interessante para ver atrás da porta, pois ele gosta é da Charlotte, e não das que estão lá penduradas ao redor. Em 1992, a referência agora é na música “From Here To Eternity”, quando Charlotte anda pela estrada e de repente ouve o narrador frustrado das três primeiras músicas chegar com a sua moto envenenada. Ela sobe na garupa e os dois vão parar no Inferno, onde casam-se. Finalmente o cara conseguiu o que queria desde o início da saga. No videoclipe da canção, aparece ela acorrentada nesse lugar. O casamento é uma prisão? Claro que não, afinal: "Hell ain't a bad place, hell is from here to eternity..."



Vale lembrar que existe uma referência a ela na capa do single "Bring Your Daughter…To The Slaughter", lançado em 1990. Basta olhar os nomes anunciados no cartaz amarelo na porta da boate "Paradise Club"



Uma coisa que talvez muitas pessoas não saibam, é que Charlotte virou personagem de histórias em quadrinhos e foi parar nas páginas das novas publicações da “All-Star Western”, uma série de faroeste passada na antiga Gotham City, lançada pela editora DC Comics, na nova linha denominada “The New 52”.








sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Lzzy Hale: primeira vez com a Playboy foi ouvindo Metallica


Em termos musicais, o ano de 2013 foi maravilhoso para Lzzy Hale, vocalista do Halestorm, já que foi agraciada com um Grammy Awards na categoria Hard Rock/Metal pela música Love Bites (So Do I). Mas o fato, é que ela não chama a atenção só pela música que canta. Vale lembrar que ela já recebeu uma nomeação na categoria "Hottest Chick in Metal", no Revolver Golden Gods Awards 2010, mas a vencedora acabou sendo Maria Brink, vocalista do In This Moment. Esse verdadeiro furacão em forma de mulher, sonho de consumo de muitos cuecas de plantão, ainda está decidindo se posa nua na Maxim ou na Playboy, mas enquanto esse dia não chega, veja a revelação que ela fez em uma entrevista para a Playboy.com, em fevereiro desse ano, sobre o seu primeiro contato com a revista.

Playboy.com: Qual a sua primeira lembrança de Playboy?

Lzzy Hale: A primeira vez que eu vi uma Playboy na minha vida, e diga-se de passagem, eu tenho muitas recordações a respeito disso, foi por intermédio de um amigo, quando eu tinha 16 ou 17 anos. Nós não estávamos namorando, mas ele me levou ao seu quarto para mostrar-me algo – ele foi o primeiro cara que me deu um CD do Metallica – na verdade, nós fomos até o seu quarto para escutarmos alguns CDS, e se você fizesse um giro de 360°, as paredes eram todas cobertas com fotos da revista Playboy, todas de nudez frontal. E isso foi maravilhoso, porque ele sempre disse: “Eles têm grandes artigos!”. Naquele momento era difícil acreditar que ele se interessava pelos artigos, mas em seguida ele falou: Não acredita? olha aqui!”. Então, eu me lembro de ficar lendo Playboy em seu quarto ouvindo Metallica. Essa foi a minha primeira experiência com a revista. E foi muito bom!


quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Iron Maiden: a brincadeira de gato e rato nas capas da banda


Em uma entrevista concedida para o site Metal Assault em 2010, o desenhista e designer inglês Derek Riggs, classificou o mascote Eddie como o Mickey Mouse do Rock N’ Roll, e ele andou fazendo referências ao rato mais famoso do mundo em duas capas da banda Iron Maiden: Na capa do single “Twilight Zone”, lançado em 1981, aparecia o próprio atrás de um porta-retrato do Eddie, e na capa do álbum “Powerslave”, lançado em 1984, um desenho do Mickey aparecia no canto inferior esquerdo, junto aos outros hieróglifos.







Mas Derek Riggs não ficou só no rato, e espalhou nos álbuns da banda, seis gatinhos, dois deles com uma auréola por cima da cabeça. Os quatro primeiros apareceram no ano de 1981. No álbum “Killers”, um gato está localizado na grande janela do primeiro andar, outro está na janela verde do canto esquerdo inferior, e tem um lá na cobertura do prédio. Em “Twilight Zone”, o bichano aparece tirando uma soneca em cima da cama. A quinta aparição é no álbum "Live After Death", lançado em 1985, e depois em “Somewhere In Time” de 1986. Nesse, ele pode ser visto entre as pernas de Eddie, logo abaixo do logotipo da “Pizza Hut”.







sábado, 21 de dezembro de 2013

UFC: as vitórias emblemáticas do Rock e Metal na competição.


As entradas dos lutadores do UFC são um show à parte, e naquele momento que antecede a subida ao octógono, a motivação vem ao som da música escolhida por cada um deles. Em uma entrevista, o presidente da associação, Dana White, declarou que se fosse lutador, preferia entrar ao som do “RAGE AGAINST THE MACHINE”, banda da qual ele se diz fã.

O ritmo predominante é o Rap e o Hip Hop, mas mesmo assim, ainda sobra espaço para outros estilos, e é isso que mostraremos nessa matéria, as lutas emblemáticas e memoráveis na briga pelo cinturão em que o Rock e o Metal sagraram-se vencedores.

No UFC 100, aos 3:20 do 2º round, Dan Henderson acertou um violentíssimo cruzado de direita no queixo de Michael Bisping, levando-o imediatamente a nocaute. Era desnecessário, mas vendo o britânico estirado no chão, desacordado, ele ainda voou para cima do oponente com um potente soco no rosto. Entrou para a lista dos nocautes mais épicos da competição.

Foi também a vitória da música “Lunatic Fringe” do Red Rider, música escolhida por Henderson, sobre “Song 2” do Blur, música escolhida por Bisping.

No UFC 116, Brock Lesnar e Shane Carwin travaram uma batalha sensacional. Depois de um longo período afastado do octógono por motivo de doença, Lesnar, mesmo sendo castigado com muitos golpes fortes, encaixou um Katagatame (triângulo de braço) e terminou com a invencibilidade de Carwin aos 3:52 do 2º round.

Foi também a vitória da música “Enter Sandman” do METALLICA, música escolhida por Lesnar, sobre “Bodies” do Drowning Pool, música escolhida por Carwin.

No UFC 117, Clay Guida acertou um forte gancho na lateral do rosto de Rafael dos Anjos, que acabou fraturando a mandíbula. No 3º round, após uma queda do brasileiro, Guida pressionou seu rosto contra a grade de proteção, forçando-o a desistir da luta.

Foi também a vitória da música “The Frayed Ends of Sanity” do METALLICA, música escolhida por Guida, sobre “Só Rezo” do NX Zero, música escolhida por Rafael.

Desculpa meus caros leitores, mas eu sou obrigado a fazer um breve comentário sobre o gosto musical desse rapaz. Será que alguém consegue motivação ouvindo NX Zero? E ainda mais com uma música chamada “Só Rezo”? Por outro lado, Guida já demonstrou ter bom gosto, pois além de “The Frayed Ends of Sanity”, já entrou com “Walk” do PANTERA e “My Hero” do FOO FIGHTERS.

No UFC 129, Lyoto Machida, que vinha de duas derrotas consecutivas, diante de Mauricio Shogun e Quinton Rampage, precisava de um bom resultado diante de Randy Couture. Com pouco mais de um minuto do 2º round, Machida deu um salto seguido de um potente chute no estilo “Karate Kid”, filme clássico dos anos 80, e foi o suficiente para nocautear de maneira brilhante o membro do Hall da Fama do UFC.

Foi também a vitória da música “Bleed It Out” do LINKIN PARK, música escolhida por Machida, sobre “Lunatic Fringe” do Red Rider, música escolhida por Couture.

No UFC 132, Chris Leben precisou de apenas 27 segundos para detonar Wanderlei Silva, que após ser atingido por um cruzado esquerdo de Leben, ficou desnorteado. Uma sequência de socos acabou nocauteando o brasileiro e o juiz terminou a luta.

Foi também a vitória de “Rollercoaster of Love” na versão do RED HOT CHILI PEPPERS, música escolhida por Laben, sobre “Sandstorm” do DJ Darude, música escolhida por Silva.

Mas quem pensa que o nocaute mais rápido da história do UFC é esse, se enganou redondamente. A marca pertence ao lutador Todd Duffee, que no UFC 102, derrotou Tim Hague por nocaute (soco) aos 7 segundos do 1º round.

Foi também a vitória da música "Another Body Murdered" na versão do FAITH NO MORE & Boo-Yaa T.R.I.B.E., música escolhida por Duffee, sobre "My Curse" do Killswitch Engage, música escolhida por Hague.

No UFC 162, Chris Weidman venceu Anderson Silva com um nocaute no 2º round, após acertá-lo com um soco, enquanto o mesmo o provocava fazendo aquele característico deboche de colocar a mão na cintura e mantendo a guarda baixa. Após a queda, Weidman aproveitou para disparar uma sequência de socos até que o árbitro colocou um ponto final na "brincadeira" de Spider. Brincadeira que lhe custou o título mundial.

Foi também a vitória da música “I Won’t Back Down” de TOM PETTY, música escolhida por Weidman, sobre “Ain’t No Sunshine” do rapper americano DMX, música escolhida pelo “Spider”.

Nota do Editor: Não poderia terminar essa matéria sem relatar dois fatos, no mínimo, interessantes, ocorridos no UFC 142, realizado no Rio de Janeiro. O primeiro foi na luta entre José Aldo e Chad Mendes. Aldo estava defendendo seu cinturão pela terceira vez, e entrou ao som de “Run This Town” de Jay-Z feat. Rihanna, e Mendes entrou com “Paradise City” do GUNS N’ ROSES. Faltando apenas 1 segundo para o término do 1º round, Aldo acertou uma joelhada certeira no rosto de Mendes, que o fez ver estrelas, terminando assim com a sua esperança de chegar ao Paraíso. O outro, foi na luta em que Edson Barboza derrotou Terry Etim no 3º round com um maravilhoso chute rodado, mandando ele pelos ares, literalmente. Esse nocaute é considerado o 2º melhor da história do UFC. Um fato curioso, foi a música escolhida por Etim, “In The Air Tonight” do PHIL COLLINS (parecendo que já estava prevendo o que iria acontecer), enquanto Barboza entrou com “Marginal Menestrel” do MV Bill.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Simone Simons: musa elege atrizes para interpretá-la no cinema


Em uma entrevista concedida para o site The Great Southern Brainfart em março de 2012, a vocalista do Epica, Simone Simons, elegeu atrizes para interpretá-la no cinema em um suposto filme sobre a sua vida, revelou o que gostaria de ser se não trabalhasse com música e mostrou toda a sua admiração pela cantora e compositora inglesa Imogen Jennifer Jane Heap. Acompanhe abaixo:

TGSB: Se Hollywood resolvesse fazer um filme sobre a vida de Simone Simons, quem seria a melhor atriz para interpretá-la?

Simone: Isso é ótimo. Eu tive recentemente uma entrevista em um programa de TV e as pessoas que trabalham lá, disse que eu parecia com a Christina Applegate, mas eu acho que não [risos]. Vamos ver... Quem iria me interpretar? Uma atriz jovem, com um rosto pálido e olhos grandes. Talvez Amanda Seyfried ou Scarlet Johnanson [risos].

TGSB: Se você pudesse cantar as músicas de uma banda por somente uma noite, quem você escolheria?

Simone: Bem, não seria uma banda, mas uma cantora solo. Eu realmente gostaria de cantar Imogen Heap. Eu amo a música e a voz dela. Gostaria muito de me ver cantar aquelas músicas.

TGSB: Se você não fosse cantora, o que acha que estaria fazendo ao invés disso?

Simone: Gostaria de fazer algo realmente criativo ou algo no mundo da medicina, onde eu poderia ajudar a curar as pessoas. Eu adoro crianças e acho que poderia transferir minha positividade para outras pessoas também.


sábado, 14 de dezembro de 2013

Bon Jovi: cantora sueca fez plágio de “You Give Love A Bad Name”?


Em 1989, a cantora sueca Ankie Bagger, lançou o álbum "Where Were You Last Night". Repare como a faixa-título é muito parecida com a música “You Give Love A Bad Name”, lançada pela banda Bon Jovi em 1986 no álbum "Slippery When Wet". Tal fato fica bastante evidente na introdução e no refrão. Confira nos links abaixo e tirem as suas próprias conclusões:





quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Capas Ridículas: site elege "Nemesis" do Stratovarius como a pior de 2013

O site LaWeekly.com publicou uma lista com as 10 piores capas  dos álbuns de Metal em 2013, e o primeiro lugar ficou com "Nemesis", lançado em fevereiro pela banda Stratovarius. A explicação foi que estava mais para uma capa de jogo do PlayStation 4 ou Xbox One do que para uma capa de uma banda de Metal. Confira o resultado final:

1. Stratovarius (Nemesis)

2. Iron Mask (Fifth Son of Winterdoom)

3. Vastum (Patricidal Lust)

4. Thunder Tribe (War Chant)

5. Persekutor (Power Frost)

6. Cleric (Vatum Inferno)

7. Rawhide (Murder One)

8. Profanatica (Thy Kingdom Cum)

9. Blackout (We Are Here)

10. Zodiac (A Hiding Place)

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Guns N’ Roses: a verdadeira história de “Rocket Queen”


“Rocket Queen” faz parte do álbum “Appetite for Destruction”, lançado em 1987, e é considerada uma das músicas mais emblemáticas do Guns N’ Roses. A musa inspiradora foi Barbi Von Greif, com apenas dezoito anos naquela época, e a explicação da origem do nome foi revelada pela própria em uma das suas raras aparições depois do sucesso da canção:

“Minha irmã tinha uma motocicleta com esse nome quando eu era criança, e foi daí onde tudo teve início. Eu escrevi uma versão para a banda “Rocket Queen”, que usou o meu material e mais tarde transformou-se na banda Hardley Dangerous. A música foi mais tarde remexida pela banda de Axl e sendo bastante honesta, acho que eles fizeram um magnífico trabalho. Por exemplo: "Here I am Your Rocket Queen" foi modificado para "Here I am, and you're a Rocket Queen".

Axl Rose teve uma paixão avassaladora por ela naquela época e fez uma tatuagem no braço direito com o rosto da musa.


Uma grande confusão que muitas pessoas fazem até hoje, é o de pensar que a musa inspiradora teria sido Adriana Smith, dançarina de um clube de striptease em Los Angeles e namoradinha de Steven Adler, do qual protagonizou aquele sexo selvagem com Rose dentro do estúdio na hora da gravação da faixa. Os gemidos dela podem ser ouvidos entre 2:30 e 3:10 minutos. Em uma entrevista ela esclareceu os fatos sobre o episódio:

“Eu estava namorando o Adler na época, e nós sempre discutíamos sobre eu ser ou não namorada dele... Eu estava me embebedando no estúdio, e Axl me fez uma proposta. Nós sempre tivemos uma espécie de tentação, e uma vez que ficamos juntos, foi como fogo e gasolina. Axl planejava me levar à estrada com eles, para termos shows de sexo ao vivo por trás de uma tela no palco. Aquele cara é um gênio, cheio de idéias loucas. Provavelmente, eu perdi um monte de dinheiro, mas não queria ser vista como uma "groupie" que roubava namorados.”

Adriana chegou a escrever uma música para Axl em sua banda “Ghost In The Graveyard”, que de acordo com ela, a sugestão do nome foi dada pela filha que tinha cinco anos na época, e trata-se de um jogo infantil (o nosso famoso pique-esconde). A canção foi batizada de "Come Find Me" (Venha Me Encontrar), e ela comentou:

"Eu tenho tentado chegar ao Axl por um longo tempo. Ele ainda é uma figura muito forte e uma pessoa inspiradora, realmente muito importante para mim. Eu escrevi essa canção para que talvez conseguisse alcançá-lo. Com a internet e tudo mais, hoje em dia a sua mensagem vai mais longe, é muito mais fácil e talvez ele esbarre nela. Esse é o motivo maior que me fez escrever essa canção. Eu tentei durante anos passar uma mensagem como essa, e este é apenas mais um meio de fazer isso. Eu gosto de cantar sobre coisas que estão perto do meu coração, e espero que a minha música possa inspirar alguém para dizer seus verdadeiros sentimentos sem ter nenhum tipo de medo."

Fica aqui a nossa torcida para que ela consiga colocar fogo na gasolina novamente...




sábado, 7 de dezembro de 2013

The Beatles: o xingamento de Paul McCartney em “Hey Jude”


“Hey Jude” é uma música lançada em 1968 e escrita por Paul McCartney, para Julian, filho de John Lennon e Cynthia, na época do divórcio do casal. Aos 2 minutos e 58 segundos da canção, bem entre as frases “The minute you let her under your skin / then you begin”, pode-se ouvir McCartney dizer: "Oh, fucking hell!". De acordo com Geoff Emerick, engenheiro de som e autor do livro “Here, There and Everywhere: My Life Recording the music of the Beatles", onde revela vários segredos de bastidores da banda, Paul teria feito o xingamento após bater em uma nota errada do piano e que teria sido idéia de John deixar o erro na versão final, escondido o bastante para quase não ser percebido.

Vale lembrar que aos 5:35s da canção, é possível ouvir alguém dizendo: "pega o cavaquinho!"




sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Pink Floyd: a cômica mensagem secreta em “Empty Spaces”


Em 1979, a banda Pink Floyd incluiu uma mensagem secreta na música “Empty Spaces”, que faz parte do aclamado álbum “The Wall”. Ouvindo a faixa normalmente, por volta de 1:13, podem ser percebidos murmurinhos que acabam revelando um segredo ao ser tocado de forma reversa. Assista ao vídeo e veja a mensagem:




-Hello, Luka... Congratulations. You have just discovered the secret message. Please send your answer to Old Pink, care of the Funny Farm, Chalfont...
-Roger! Carolyne's on the phone!
-Okay.

Traduzindo:

- Olá, caçadores. Parabéns. Vocês descobriram a mensagem secreta. Por favor, envie sua resposta para o Old Pink, aos cuidados da Funny Farm, Chalfont.
- Roger! Carolyne está no telefone!
- Okay.

Nota: Luka refere-se a "caçadores", ou pessoas que deliberadamente buscam mensagens atrasadas escondidas em músicas. Roger Waters convocava as pessoas que encontrassem a mensagem secreta, a mandar para o "Old Pink", que na verdade se tratava do guitarrista Syd Barrett, que se encontrava em algum lugar de Chalfont. Vale lembrar que "Funny Farm" é uma gíria pejorativa para Hospital Psiquiátrico. Porém, antes que ele pudesse dizer a localização exata, fora interrompido pelo engenheiro James Guthrie, que disse: Carolyne (esposa de Roger Waters) está no telefone!



quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Michael Kiske: a importância de Tobias Sammet no seu retorno ao Metal.


Em 1994, frontman de uma das mais importantes bandas de Metal, o Helloween, Kiske se desentendeu com o guitarrista Michael Weikath e, com 4 álbuns de estúdio e 1 ao vivo no bolso, resolveu jogar tudo para o alto e abandonar a banda no auge da sua carreira.

Foi um momento em que ele preferiu ficar recluso e dando declarações de que queria esquecer o passado e que não curtia mais Metal. Muitos dizem que ele se tornou um fanático religioso e iniciou uma verdadeira caça as bruxas, dando declarações bastantes polêmicas em suas raras entrevistas.

Em 1996, lançou seu primeiro álbum solo, “Instanty Clarity”, algo assim mais puxado para o Pop/Rock, e que contou com os convidados Adrian Smith (Iron Maiden) e Kai Hansen nas guitarras de “The Calling” e “New Horizons”, respectivamente. Mas o destaque mesmo ficou por conta da linda balada “Always”, dedicada ao ex-companheiro de Helloween, Ingo Schwichtenberg, que havia se suicidado no ano anterior, se atirando na frente de um trem vestido com a camisa da banda.

Em 1999, lançou o segundo álbum solo, “Readiness To Sacrifice”, idêntico ao primeiro no estilo, e que teve baixa aceitação pelo público e crítica. As contas foram se acumulando, e quando tudo parecia terminado, eis que surge uma luz lá no fim do túnel e Kiske agarra com toda a sua força, passando por cima de suas fantasiosas convicções religiosas e ressurgindo das cinzas novamente no cenário metaleiro.

E essa ajuda veio através de Tobias Sammet, vocalista e principal compositor da banda alemã Edguy, que o convidou para interpretar em 2001 o personagem druida Lugaid Vandroy, no aclamado projeto “Avantasia”, com o lançamento do álbum “The Metal Opera Pt. 1”. A título de informação, os druidas formavam uma classe poderosa de intelectuais e conselheiros dentro da sociedade celta. Considerados por muitos como magos e bruxos, a filosofia deles era fundamentada nos princípios do amor e da sabedoria. Eles adoravam a natureza e estavam sempre em busca do equilíbrio com ela e com os outros seres. Além disso, cultivavam a música e a poesia. Não podia haver personagem melhor para Kiske naquele momento, e a prova disso foi a sua desenvoltura nas cinco faixas que ele participou, "Reach Out For The Light", "Breaking Away", "Farewell", "Avantasia" e "The Tower". Uma outra curiosidade a respeito desse álbum, foi o fato de seu nome não aparecer nos créditos da obra. Ele usou o pseudônimo Ernie, que era um boneco usado por ele nos shows do Helloween.

Perguntado em uma entrevista sobre como Tobias Sammet tinha o convencido a voltar a cantar Metal, ele respondeu:

“Tobi me ligou e foi meio idiota, eh ... Quero dizer, legal(risos). Quando ele me perguntou pela primeira vez, eu estava ainda no estado de desaparecer do mundo do metal-rock, é por isso que eu me chamei Ernie no álbum. Acho tudo isso engraçado. Hoje estou muito mais relaxado e desde que eu conheci fãs novamente em alguns países e toquei ao vivo, eu estou bem com as partes idealistas e não-satânicas do mundo do metal novamente.”

Essa foi uma parceria que deu certo, já que Kiske também participou dos outros álbuns desse projeto. Em 2002 com “The Metal Opera Pt.2”, 2008 com “The Scarecrow”, 2010 com o lançamento duplo de “The Wicked Symphony” e “Angel Of Babylon”, e 2013 com “The Mystery Of Time”. Valeu Tobias! Os fãs agradecem por ter conseguido tirar o cara da toca!

O fato, é que podem falar o que quiserem, mas Kiske continua com um puta gogó e mandando muito bem atualmente, seja no Unisonic, no Place Vendome ou em outros vários projetos que tem participado. Quem é Rei nunca perde a majestade!


terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Bon Jovi: revelado o mistério de Tommy e Gina em “Livin’ On A Prayer”.


É difícil encontrar alguém que não se lembre da linda história de amor vivida por Tommy, um cara que trabalhava nas docas e acabou penhorando seu único violão, e Gina, uma garçonete de uma lanchonete mequetrefe na beira da estrada e que sonhava em abandonar aquela vida sofrida.

 “Livin’ On A Prayer” foi escrita por Jon e Desmond Child, um famoso compositor americano, que tem no currículo parcerias de peso com as bandas Bon Jovi, Kiss, Aerosmith, Alice Cooper, Ratt, Scorpions, Dream Theater (na música “You Not Me”), entre outros, e lançada em 1986 no álbum “Slippery When Wet”, que atingiu a impressionante marca de permanência no topo das paradas musicais, com 38 semanas dentro do Top 5 da Billboard 200, dos quais 8 semanas no primeiro lugar.

Os personagens “Tommy” e “Gina” são baseados em uma história real da vida de Desmond Child e sua namorada, Maria Vidal, que se conheceram no final dos anos 70 e passaram a dividir o espaço debaixo dos lençóis. Até hoje, Child tem um quadro com o retrato dela pendurado em seu estúdio de Nashville. O casal ainda voltaria a ser mencionado em outras duas canções da banda, “99 In The Shade”, do álbum “New Jersey”, lançado em 1988, e “It’s My Life”, do álbum “Crush”, lançado em 2000. Você pode assistir ao vídeo da entrevista (em inglês) no link abaixo:





Nota do Editor: “Livin” On A Prayer” quase ficou de fora do álbum, e só entrou por insistência de Richie Sambora, que conseguiu convencer Jon sobre o potencial da mesma. A música sacada foi “Edge Of A Broken Heart”, e até hoje, muitos fãs e o próprio vocalista se lamentam sobre o acontecido e concordam que poderia ter se tornado um grande sucesso. A canção pode ser encontrada na coletânea “100.000.000 Fans Can´t be Wrong” e na trilha sonora do filme de comédia “Disorderlies”, lançado em 1987. Será que faria tanto sucesso quanto essa linda história de amor entre “Tommy” e “Gina”? Confira no link abaixo e tire as suas próprias conclusões:




terça-feira, 26 de novembro de 2013

Epica: a nudez de Simone Simons na capa de "Divine Conspiracy".


A beldade Simone Simons, vocalista da banda EPICA, e sonho de consumo de muitos cuecas de plantão, já comentou em uma entrevista que não posaria nua:

“A Playboy holandesa já me convidou, e eu recusei a proposta. Não me vendo pra ninguém. Minha nudez é algo particular, não é para todo mundo ver. Acho que cantar já é uma exposição grande demais, e não vou mais longe que isso.”

Porém, o que muita gente pode não lembrar, é que ela já posou nua há seis anos atrás. O trabalho pode ser visto na capa do álbum “Divine Conspiracy”, lançado em 2007, e ela explicou como tudo foi feito em uma entrevista para um website argentino:

“Simone, você estava realmente nua na capa de “Divine Conspiracy”? Por quê?”

De acordo com Simone:

"A idéia por trás da capa é que todos nós nascemos nus, ou seja, inocentes, e com o passar do tempo, vamos sendo marcados pela vida. É o que está representado nas tatuagens. A maçã é um símbolo de Eva, que se tornou mortal ao morder uma pedaço da fruta. Foi a minha própria idéia de posar assim para a capa, mas muitas pessoas pensam que a Nuclear Blast (nosso selo) foi quem me fez fazer isso. Eu tive que convencer os outros membros da banda que realmente queria fazer - para mim é uma forma de arte pura. É por isso que eu não tive nenhum problema em tirar a roupa. A sessão de fotos com Andrea Beckers foi uma experiência estranha e Mattias Norén (quem projetou o encarte que acompanha o CD) fez algo realmente bonito."

Tomara que ela mude de idéia e nos brinde em um futuro próximo com um ensaio maravilhoso nas páginas de alguma revista masculina. Repare como ela é bastante sexy até saboreando um simples iogurte...



segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Axl Rose: o último palhaço de um circo abandonado


Os fãs do Guns N’ Roses tiveram uma certa euforia durante esse ano, quando uma faixa demo chamada “Going Down” vazou na internet e deu indícios de que poderia estar nascendo um novo álbum. Nela os vocais eram assumidos pelo baixista Tommy Stinson , enquando Axl dava o ar da sua graça no refrão. Jogada de Marketing? Será que os fãs ainda acreditam na banda? Axl tem mantido acesa essa chama com pequenos truques como esse, desde que o seu circo fechou as portas.

Fazendo uma fria análise sobre uma das brigas mais emblemáticas da história do Rock, percebe-se claramente que Slash saiu vencedor dessa batalha. A vida é feita de escolhas, e Axl Rose, fechado no seu mundinho esquizofrênico, escolheu carregar sozinho a marca “Guns N’ Roses” para o túmulo, vivendo a figura do mito vivo, se equilibrando pelos cantos e tentando colocar o seu circo abandonado de volta a funcionar. Mas o tempo foi cruel, e o seu bem mais precioso se deteriorou: a voz.

Axl demorou 14 anos (1994–2008) para apresentar ao público um novo álbum. “Chinese Democracy” custou cerca de US$15 milhões e, apesar de ficar no Top 10 das paradas em 27 países, as vendas ficaram longe do que era esperado. Sem contar também o plágio na música "Riad N' The Bedouins", que gerou um processo judicial por parte de duas gravadoras independentes no valor de US$1 milhão. O fato é que durante essa lacuna, Slash não ficou parado, muito pelo contrário, lançou dois álbuns pelo projeto “Slash’s Snakepit” e mais dois pelo Velvet Revolver. Em 2007 foi chamado de “O Senhor dos Riffs” pela revista “Metal Hammer”, na quarta edição do Golden Gods Awards e ganhou uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood, ao lado de Jimmy Page, Eddie Van Halen e Jimi Hendrix.  Já em 2010 lançou um álbum solo que contava com participações de Fergie, Ozzy Osbourne, Myles Kennedy, Chris Cornell, entre outros, e conseguiu atingir a 3ª posição na Billboard 200 com 61 mil cópias vendidas na primeira semana. Recrutou Myles para ser o seu “frontman” no segundo álbum, e lançou em 2012 o maravilhoso “Apocalyptic Love”, que obteve 38 mil cópias vendidas na semana do lançamento. Em 2014 já está confirmado o próximo álbum dessa incrível dobradinha.

Atualmente, Slash possui aplicativos para iPhone, virou personagem de vídeo game e tem sempre um repertório novo e diversificado para apresentar nos shows, diferente do palhaço Axl, que ficou parado no tempo, perdeu a voz, e continua, às duras penas, tentando manter o seu circo aberto. O circo que ele mesmo fez questão de arruinar e transformá-lo em fantasma. Mas quem anda ganhando dinheiro com estórias mal-assombradas é o nosso amigo Saul (Saul Hudson é o nome verdadeiro de Slash), que co-produziu recentemente o filme de terror “Nothing Left To Fear”.

Ouço muitos fãs perguntando sobre o que poderia ter acontecido se não tivesse ocorrido a separação. Será que o Guns N’ Roses teria se tornado a maior banda do Planeta? A resposta é bastante óbvia: Não! A magia daquela banda do final dos anos 80 estava justamente naqueles cinco palhaços inconseqüentes que trouxeram alegria e vibração para o público. Todos sabiam disso, menos Axl. Quem não se lembra de um dos seus vários atos de loucura, ao proibir seus fãs de usarem camisas com a foto do Slash nos shows da sua banda? Patético é pouco para descrever tudo isso. Ainda bem que o palhaço de cartola soube abandonar o circo antes da última atração, e continua nos brindando com seus números magistrais. Valeu Slash! O Rock agradece!

Confira no link abaixo três momentos “pastelão” de Axl Rose. O primeiro aconteceu em 2011 durante um show na Cidade do México. Durante a apresentação de “Knockin' On Heaven's Door”, Axl tentou apoiar um pé sobre a caixa de retorno e foi ao chão. O segundo aconteceu em Liverpool. Logo após finalizar a apresentação e agradecer ao público, ele resolveu deixar o palco andando de costas e acabou caindo. O terceiro momento foi durante o Hellfest, na França. Logo no início (a 0:25, dê uma olhada no canto direito do vídeo) de “Sweet Child O’Mine”, Axl sobe na plataforma onde fica a bateria e tropeça, quase indo de cara no chão. O tombo não chega a atrapalhar a música, o que deixou os fãs inconformados foi o fato dele ter errado a letra de um dos maiores clássicos da banda.