domingo, 31 de agosto de 2014

Metallica: 5 famosas capas redesenhadas com os membros dos Vingadores


Graças a um designer do Reino Unido, você pode demonstrar todo o seu amor pela banda Metallica e pelos membros dos Vingadores, sob a forma de uma camiseta criada com o nome de uma fictícia superbanda de metal (Avenga) pelo preço de $20.

Cada álbum é baseado em um membro dos Vingadores: Homem de Ferro (“Metal Up Your Ass” - que era o título original do álbum “Kill ‘Em All”), Capitão América (“Reload”), Hulk (“St. Anger”), Thor (“Ride the Lightning”) e Viúva Negra (“The Black Album”).

Quem se interessar, pode comprar pelo link abaixo:

https://www.teepublic.com/search/avenga?sort=newest&term=avenga&type=designs#.








sábado, 30 de agosto de 2014

Iron Maiden: a polêmica sátira da capa de “The Number of the Beast”


Em 1999, a banda Stormtroopers of Death, um projeto paralelo dos músicos Billy Millano (M.O.D.), Scott Ian (Anthrax), Dan Lilker (Nuclear Assault) e Charlie Benante (Anthrax), lançou o álbum “Bigger Than the Devil”, despertando polêmica por se tratar de uma sátira da capa do álbum “The Number of the Beast”, lançado em 1982 pelo Iron Maiden. Ao invés de Eddie, aparecia o mascote da banda, Sargent D., e o nome do álbum foi um jogo de palavras em relação ao que John Lennon afirmou sobre os Beatles serem mais populares do que Jesus Cristo. ("bigger (more popular) than Jesus Christ".

Outro fato que também chamou a atenção, foi a utilização do mesmo riff de introdução da música "Imitation of Life", lançado em 1987 pela banda Anthrax no aclamado álbum “Among the Living”, na música "Aren't you Hungry?".

Com letras politicamente incorretas, a banda é considerada uma das primeiras a misturar thrash metal e hardcore punk, gerando um som rotulado de crossover thrash.





The Clash: banda é dona da melhor fotografia da história do Rock?


A fotografia que mostra Paul Simonon, da banda The Clash, batendo seu baixo contra o palco do Palladium, Nova York, no dia 21 de setembro de 1979, e registrada pelo fotógrafo Pennie Smith, foi reconhecida como a imagem emblema do punk e considerada a melhor foto da história do rock de todos os tempos, em uma pesquisa realizada em 2002 pela revista britânica Q, com a participação dos 100 melhores repórteres e fotógrafos do mundo inteiro.

Essa fotografia foi utilizada na capa do álbum “London Calling”, lançado em 1979 e foi uma homenagem ao design do primeiro álbum de Elvis Presley, lançado em 1956. Vale lembrar que em 2006, a cantora canadense Kathryn Dawn Lang lançou o álbum “Reintarnation” utilizando-se também do mesmo design.






sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Guerra: batalha sangrenta parodiada nas capas de 8 álbuns de Rock


A batalha de Iwo Jima, que em japonês significa “ilha de enxofre”, foi o embate mais simbólico e sangrento entre americanos e japoneses na Segunda Guerra Mundial, resultando na morte de 21.570 soldados japoneses e 6.821 soldados americanos.
Este palco deu origem a uma das mais famosas fotografias da história, com o hastear da bandeira norte-americana no cume do Monte Suribachi, fato esse registrado pelo fotógrafo Joe Rosenthal no dia 23 de Fevereiro de 1945, que lhe rendeu o prêmio pulitzer.

Veja abaixo as bandas que já parodiaram a famosa foto nas capas dos seus álbuns.

1- Canned Heat – Future Blues, 1970
2- Uriah Heep – Conquest, 1980
3- Savatage – Fight for the Rock, 1986
4- Status Quo – In the Army Now, 1986
5- Anti-Flag – A New Kind of Army, 1999
6- Suicidal Tendencies – Freedumb, 1999
7- Moptop – Como se Comportar, 2008
8- Rev Theory – Justice, 2011



















quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Raimundos: veja HQ baseada na letra de “Puteiro em João Pessoa”


A canção “Puteiro em João Pessoa” foi lançada em 1994 e virou hit instantâneo, descrevendo a suposta iniciação sexual do ex-vocalista e então principal letrista do Raimundos, Rodolfo Abrantes, apelidado de "Dudu" pelos primos. O episódio aconteceu em meados de 1989, quando um primo resolveu levá-lo ao puteiro "Roda Viva", penalizado com a situação dele, que na época tinha entre 15 e 16 anos, e vivia reclamando da falta de namoradas.

Em 1996, o cartunista Angeli transformou a letra dessa canção em uma história em quadrinhos no formato (13,5 x 19 cm). Confira abaixo.










segunda-feira, 25 de agosto de 2014

007 James Bond: 5 belos covers feitos por bandas de Rock e Metal


O personagem James Bond, um agente secreto do serviço de espionagem britânico MI-6, criado pelo escritor Ian Fleming em 1953 e que também é conhecido pelo código 007, foi apresentado ao público em livros de bolso na década de 1950, tornando-se um sucesso de venda e popularidade entre os britânicos e, logo a seguir, entre os países de língua inglesa. Na década seguinte, os livros viraram uma grande franquia no cinema, a mais duradoura e bem sucedida financeiramente, com um total de vinte e três filmes oficiais, começando com O Satânico Dr. No, em 1962. Veja abaixo cinco belos covers feitos por bandas de Rock e Metal dessa grandiosa e deliciosa trilha sonora.

1- "Skyfall" - Adele (2012) / cover: Within Temptation (2012)
2- "Live and Let Die" - Paul McCartney & Wings (1976) / cover: Guns N’ Roses (1991)
3- “Goldfinger” - Shirley Bassey (1964) / cover: Leningrad Cowboys (2006)
4- "A View to a Kill" - Duran Duran (1985) / cover: Northern Kings (2008)
5- "GoldenEye" - Tina Turner (1995) / cover: End of You (2008)













terça-feira, 19 de agosto de 2014

Heart: a história por trás da música "Barracuda"


“Barracuda” foi lançada em 1977 no álbum “Little Queen” e logo se tornou um dos maiores sucessos da banda Heart, alcançando a 11ª posição na Billboard Hot 100. Ann Wilson revelou em entrevistas que a canção era sobre a ira da banda em relação à sua gravadora (Mushroom Records), que tentou um golpe de publicidade envolvendo ela e sua irmã Nancy, inventando um caso incestuoso entre as duas. Aliás, essa gravadora independente do Canadá, tinha o costume de proferir boatos de que seus jovens artistas eram amantes ou lésbicas, e foi justamente o que aconteceu quando resolveram publicar em vários veículos de comunicação, fotos promocionais das duas irmãs, com os ombros nus e com legendas sugestivas do tipo: “É apenas a nossa primeira vez".

As coisas esquentaram depois de um show, quando um repórter se aproximou de Ann e quis saber como era seu “amante”. A princípio, Ann pensou que ele estava se referindo ao seu namorado, o empresário da banda, Mike Fisher, mas na verdade, o repórter estava mesmo falando de Nancy Wilson, fato esse que deixou Ann irritada e a fez voltar para o seu quarto e começar a escrever a letra original dessa belíssima canção.

Em 2013, a banda Adrenaline Mob fez um excelente cover dessa canção. Confira no link abaixo.





segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Iron Maiden: a história por trás da música "Rime of the Ancient Mariner"


"Rime of the Ancient Mariner" é a oitava faixa do álbum Powerslave, lançado em 1984, e foi inspirada a partir de um poema homônimo, lançado em 1798 pelo poeta Samuel Taylor Coleridge. A moral da história é tão simples que chega a criar um sentimento fascinante em quem lê a obscura história de um marinheiro amaldiçoado por causa de um albatroz que ele mata sem dó nem piedade após o mesmo ter ajudado sua embarcação a sair da gélida região da Antártica, fato esse causado por um desvio de rota durante uma tempestade. Após esse crime, o barco fica à deriva e a tripulação revoltada com o marinheiro, já que os suprimentos estão chegando ao fim.

É quando encontram um barco fantasma pelo caminho com duas figuras bastante sinistras: "A Morte" (um esqueleto) e "O Pesadelo da Vida na Morte" (uma mulher pálida como se estivesse morta), ambos jogando dados apostando as almas da tripulação. "A Morte" ganha a vida da tripulação e "A Vida na Morte" ganha a vida do marinheiro. Diante disso, toda a tripulação morre, restando apenas o marinheiro, que vê por sete dias e noites a maldição nos olhos dos cadáveres de sua tripulação, e como pena por ter atirado no albatroz, ele é forçado a andar pelo mundo para contar sua história, e transmitir sua lição para quem encontrar pelo caminho.

Em 1998, o Opera IX fez um cover dessa canção com algumas pequenas mudanças na letra, o que causou opiniões divididas entre os fãs do Iron Maiden, com muitos elogios ao trabalho feito pela banda italiana, e outros, revoltados pela forma como ficou, chegando até a chamarem de lixo. Será? Ouça e tirem as suas próprias conclusões.





sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Queen: "Another One Bites The Dust" pode salvar vidas em caso de infarto?


A ressuscitação cárdio pulmonar (RCP) é uma técnica que pode salvar vidas. Trata-se de fortes compressões torácicas visando manter a circulação sanguínea, evitando assim, que órgãos importantes parem de funcionar em caso de parada cardíaca. A Associação Americana do Coração recomenda um mínimo de 100 compressões cardíacas por minuto, mas como você pode saber se está fazendo o número correto de compressões torácicas? Muito simples! Segundo a mesma associação, uma maneira muito eficaz para fazer corretamente, é seguir o ritmo da música "Another One Bites The Dust" do Queen e "Stayin' Alive" dos Bee Gees, enquanto a reanimação esteja sendo realizada. Ambas as canções oferecem uma taxa ideal de 110 batimentos por minuto, e é por isso que essas duas canções são recomendadas como plano de fundo para auxiliar estudantes de medicina na hora da realização de uma RCP. Será que você vai se lembrar disso na hora que precisar recorrer a essa técnica?





quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Nirvana: a artista que teria fumado as cinzas de Kurt Cobain com maconha


Em maio de 2008, as cinzas do falecido Kurt Cobain, vocalista do Nirvana, foram retiradas da mansão de Courtney Love, que ficou muito afetada pelo roubo e até mesmo chegou a dizer que, se não devolvessem as cinzas do seu amado marido, ela cometeria suicídio. Alguns meses mais tarde, Natascha Stellmach, uma artista australiana de origem alemã, anunciou que fumaria as cinzas de Kurt Cobain misturado com maconha, como parte de uma exposição de arte sobre a morte, chamada de "Set Me Free", na galeria Wagner + Partner, em Berlim. O desempenho sinistro aconteceria no dia 11 de outubro de 2008, e com isso, a artista pretendia simbolicamente libertar Cobain do circo da mídia. No momento em que souberam da notícia, milhares de fãs do Nirvana começaram a suspeitar se as cinzas realmente pertenciam ao ex vocalista, e quando foi perguntada sobre como teria conseguido as cinzas, Natascha Stellmach apenas disse: "Isso é confidencial e quase mágico... veio até mim e eu vou libertar .."


No entanto, nem todos puderam presenciar "a mística libertação de Kurt Cobain", já que o evento foi realizado em uma sala privada com um pequeno grupo privilegiado de pessoas sem câmeras e sem telefones. Alan Nierob, representando Courtney Love, tratou de dizer que as cinzas nunca tinham sido roubadas e que tudo não passou de uma grande confusão feita pela imprensa. Disse ainda que após a morte e cremação de Cobain, um terço de suas cinzas ficaram com Courtney Love, enquanto outro terço foi espalhado em um mosteiro budista em Ithaca, Nova York, enquanto o restante foi jogado no rio Wishkah, no estado de Washington. Será?



terça-feira, 12 de agosto de 2014

Guns N’ Roses: a história por trás da música “Catcher in the Rye”


“Catcher in the Rye” é a sétima faixa do álbum “Chinese Democracy”, lançado em 2008, e foi escrita por Axl Rose e pelo guitarrista Paul Tobias. O título é uma referência ao romance de mesmo nome do escritor J. D. Salinger, lançado em 1951, e que aqui no Brasil foi traduzido para “O Apanhador No Campo de Centeio”. O livro narra um fim-de-semana na vida de Holden Caulfield, um garoto de dezessete anos vindo de uma família abastada de Nova Iorque, que após ser expulso do Colégio Pencey (internato para rapazes) por seu mau desempenho acadêmico, se instala no decadente Hotel Edmont e seu tempo é largamente caracterizado por bebedeira, angústia e alienação, chegando até a apanhar de um cafetão por causa de uma noite com uma prostituta que acabou não acontecendo. Caulfield se tornou ídolo de uma geração de jovens rebeldes e conta-se, inclusive, que o garoto Robert Zimmerman, futuro Bob Dylan, fugiu de casa algumas vezes inspirado nele.

Em 1992, a banda Green Day lançou o álbum “Kerplunk”, e trouxe uma faixa inspirada no referido livro chamada “Who Wrote Holden Caulfield?”.

No filme "Teoria da Conspiração", lançado em 1997, Mel Gibson faz o papel de um motorista de táxi psicótico que acha que todos estão contra ele e que possui uma compulsão de comprar diariamente um mesmo livro: "O Apanhador No Campo de Centeio”.

Em 1999, o guitarrista da banda Queen, Brian May, colaborou com o Guns N’ Roses em “Catcher in the Rye”, porém, nove anos depois, pouco antes do lançamento de “Chinese Democracy”, May ficou decepcionado quando descobriu que sua contribuição havia sido removida da versão final da canção, sendo substituída por partes de guitarra dos novos membros.

Mark David Chapman, o assassino de John Lennon, carregava este livro consigo no dia em que cometeu o crime, e além de ter levado o livro para Lennon "autografar" pouco antes do tiro, declarou que a obra teria servido de inspiração para matar o músico.

Outro fato curioso é que o atirador que tentou matar Ronald Reagan em 1981, afirmou a mesma coisa, ou seja, que teria tirado do livro a inspiração para matar o presidente americano, assim como Robert John Bardo, o assassino da modelo e atriz Rebecca Schaeffer, que também carregava consigo o livro quando a matou.





domingo, 10 de agosto de 2014

Rosie: a saga do nome, quase sempre ligado à putaria no cenário Rock


Em 1977, a banda AC/DC lançou o álbum “Let There Be Rock” e trouxe na última faixa a música "Whole Lotta Rosie", sobre uma mulher obesa da Tasmânia com quem o vocalista Bon Scott teve relação sexual no início de carreira e que anotava todas as suas conquistas em um caderninho preto que carregava no bolso.

Porém, em 1970, o nome já despertava atenção e curiosidade na canção "Cracklin' Rosie", que foi lançada no álbum “Tap Root Manuscript” do cantor Neil Diamond, onde muitos acreditaram que a letra sugeria algo parecido como uma devoção para uma mulher da noite, mas na verdade, como o próprio cantor afirmou tempos depois, se tratava de um tipo de vinho, e a inspiração para fazer a canção, partiu de uma história sobre uma tribo nativa canadense que tinha mais homens do que mulheres, de modo que os homens solitários sentavam-se ao redor do fogo e bebiam vinho juntos. (“Cracklin 'Rosie, você é uma mulher comprada em loja, você me faz cantar como uma guitarra...”)

Em 1991, Richie Sambora lançou o álbum “Stranger in This Town” e trouxe na faixa 7 uma música feita em parceria com Jon Bon Jovi, Desmond Child e Diane Warren, que era para ter sido lançada no álbum “New Jersey”, mas acabou ficando de fora e veio parar no álbum solo de Sambora. O nome era “Rosie” e trazia linhas carregadas de melancolia do tipo:

“Rosie, o que você está fazendo nesta espelunca de quinta
Dançando o dia inteiro no escuro?
Você era a queridinha da escola
Agora você coloca seu amor em exposição
Mãos suadas te entregam uma nota de dólar
Olhos famintos nunca ficam satisfeitos
Eu costumava te observar andando pelo saguão
Rosie, você me vê quando ouve eles chamarem o seu nome?”

Em 1997, o cantor Jackson Browne lançou o álbum “Running on Empty”, e a faixa 3 também atendia pelo nome da nossa famosa personagem aqui da matéria. Muitas pessoas acharam que a letra era sobre uma “groupie” solitária, mas para espanto de todos, o cantor acabou revelando que era sobre masturbação e que teria se inspirado na expressão “Rosie Palm and her five sisters”, que na verdade é um termo usado pelos homens para se referirem a uma noite regada a muita masturbação.

Nota: Vale lembrar que em 1976 foi a vez do cantor Rod Stewart pegar emprestado o nome para batizar uma canção que originalmente foi lançada como lado B do single "Killing of Georgie", mas nesse caso específico, “Rosie” não veio acompanhada com nenhuma conotação sexual ou coisa do tipo. A canção descreve o ambiente deprimente de um funcionário com excesso de trabalho em uma fábrica e que não vê a hora de pegar a sua mulher e fugirem para um lugar onde tenham um futuro bem melhor, tal qual tinham sonhado anteriormente.


sábado, 9 de agosto de 2014

Queen: banda argentina é dona do melhor cover para The Show Must Go On?


"The Show Must Go On" faz parte do álbum “Innuendo”, lançado em 1991, e foi escrita pelo guitarrista da banda, Brian May. A música narra o grande esforço que Freedie Mercury fazia ao continuar se apresentando, mesmo com todo o sofrimento causado pela doença (AIDS), que o deixava mais fraco a cada dia. Por esse motivo, resolveram não gravar um novo videoclipe para a canção, e então, fizeram uma montagem de várias imagens retiradas dos outros clipes da banda, no período entre 1981 à 1991.

A música era composta de notas tão altas, que durante a gravação da demo, Brian May fora obrigado a cantar várias partes em falsete (é o registro vocal por meio da qual o cantor emite, de modo controlado (não natural, por isso "falso"), sons mais agudos ou mais graves que os da sua faixa de frequência acústica natural). Quem estava lá conta, que na hora da verdade, Freddie consumiu uma considerável quantidade de vodka e gravou, em apenas uma tomada de cena, a impressionante faixa vocal da canção.

Muitos fãs discutem sobre quem conseguiu realizar o melhor trabalho ao regravar tal música, sendo que as mais citadas sempre são a banda argentina Helker (a preferida da maioria), a banda alemã Metalium e a banda sueca Divinefire. Ouça as três versões nos links abaixo e deixe um comentário sobre suas conclusões.









sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Van Halen: a história por trás da capa do álbum 5150


5150 é o sétimo álbum de estúdio da banda de hard rock americana Van Halen, lançado em 1986 pela Warner Bros Records, e foi o primeiro a ser gravado com o novo vocalista Sammy Hagar, que substituiu David Lee Roth. Essa sequência numérica, que também dá nome ao estúdio particular de Eddie Van Halen em Los Angeles, é um artigo do Código de Bem-estar e Instituições da Califórnia, que caracteriza uma pessoa mentalmente perturbada e considerada um perigo para si mesma ou para os outros.

A arte da capa do álbum trouxe como modelo, Rick Valente, um ex-fisiculturista e apresentador do programa de televisão “Bodyshaping” no canal ESPN, de joelhos e segurando por cima dos seus ombros uma grande esfera, representando Atlas, um titã da mitologia grega que foi condenado por Zeus, senhor supremo dos deuses e dos homens, a carregar o mundo nas costas. Foi também rei da ilha de Atlântida, e seu nome está diretamente ligado à astronomia e navegação.


Vale lembrar que a banda Slave já havia utilizado uma ideia parecida na arte do seu primeiro álbum, lançado em 1977.




quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Queen: polêmico cover traz Freddie Mercury saindo do próprio túmulo


Você já imaginou se o seu cantor preferido, já falecido, aparecesse como um fantasma saindo do próprio túmulo em um videoclipe de outra banda? Foi isso que esses malucos do Electric Six fizeram ao lançar um cover da música “Radio Ga Ga” em 2005 e trazer o vocalista Dick Valentine no papel de Freddie Mercury. Mas se você pensou que isso era o mais bizarro que iria se deparar no videoclipe, se enganou redondamente, pois tem cães poodle espalhados por todos os lados, e até uma interessante partida de xadrez acontece entre eles e Freddie.



A canção, originalmente lançada no álbum “The Works” em 1984, fala sobre a saudade dos tempos em que o rádio era a principal fonte de entretenimento para as pessoas antes da existência da televisão, e traz em seu videoclipe, referências ao filme de ficção científica “Metrópolis”, lançado em 1927 pelo cineasta austríaco Fritz Lang.

Vale lembrar que a cantora Stefani Joanne Angelina Germanotta, ou simplesmente Lady Gaga, tirou o seu nome artístico exatamente dessa música do Queen.

Veja no link abaixo o polêmico cover da banda Electric Six e deixe um comentário sobre o que achou de tudo isso.





terça-feira, 5 de agosto de 2014

Anthrax: a história por trás da música “Among The Living”


“Among the Living” é a faixa homônima ao nome do álbum lançado em 1987 pela banda Anthrax e que foi inspirada no romance “The Stand”, publicado em 1978 pelo escritor Stephen King, e que aqui no Brasil foi traduzido para “A Dança da Morte”. O enredo relata sobre um vírus de gripe modificado pelos EUA para ser usado como arma biológica, mas que acaba acidentalmente se espalhando pelo mundo, matando mais de 98% da população. Um pequeno grupo de sobreviventes, do qual inclui um surdo-mudo, um arrogante músico e um professor de sociologia, dentre outros, se juntam com uma idosa conhecida como Mãe Abigail, que do alto dos seus 108 anos de idade, acaba se tornando a líder espiritual dessa turma. Por outro lado, um outro grupo de sobreviventes, incluindo um incendiário esquizofrênico, uma ex-dançarina de boate e o ex-chefe de Departamento de Polícia de Santa Mônica, dentre outros, são guiados pela obscura influência de Randall Flagg, um ser sobrenatural também conhecido como o “Homem Negro”. Valendo-se da imaginação sem limites que caracteriza sua obra, Stephen King criou uma história épica sobre o fim da civilização e a eterna batalha entre o bem e o mal, que acabou parando nas páginas da Marvel Comics em 2008.

Vale lembrar que a versão de “Among the Living” regravada para o álbum “The Greater of Two Evils”, lançado em 2004, pode ser ouvida no trailer do filme “Clerks II”, lançado em 2006 e dirigido por Kevin Smith.

Veja na lista abaixo, algumas canções que foram inspiradas totalmente em livros de Stephen King.

"Somewhere Far Beyond" e "Carry The Blessed Home" - Blind Guardian;
“Pet Sematary” - Ramones;
“Crimson King”, “The Gunslinger” e “Terror Train” - Demons & Wizards;
“Out to the Track” - Hangovern;
"Randall Flagg" – Nostradameus


segunda-feira, 4 de agosto de 2014

The Beatles: a história por trás da polêmica “capa do açougueiro”


O álbum “Yesterday and Today” foi lançado em 20 de junho de 1966 e trouxe uma enorme polêmica na arte da capa, onde a banda aparecia vestida com jalecos brancos, dentes falsos, coberto com bonecas decapitadas e pedaços de carne ao redor. A sessão de fotos, chamada de “A Somnambulant Adventure“, foi registrada pelo fotógrafo Robert Whitaker, e a princípio não seria usada na capa do álbum, apenas para materiais promocionais. De acordo com o ex-presidente da Capitol Records, Alan W. Livingston, a idéia da inclusão da foto foi feita por Paul McCartney, que com um apelo bastante forte, disse que seria a resposta da banda sobre a Guerra do Vietnam. Mas parece que isso não era compartilhado por todos os membros da banda, já que George Harrison, que depois se tornaria vegetariano, teria declarado que achou a idéia nojenta e estúpida.


Assim que os primeiros álbuns chegaram nas lojas, o alto teor das críticas fizeram a Capitol Records mandar recolher as cópias do mercado, porém, muitas pessoas já haviam comprado e a gravadora acabou optando por produzir às pressas outra imagem em papel adesivo, onde a banda aparecia ao lado de uma mala com Paul McCartney sentado na parte de dentro. Essas imagens foram coladas nas edições já feitas da famosa “capa do açougueiro”, e muitos fãs observaram isso e descolaram o adesivo para obter a capa original. Para quem possui esse álbum com a capa original nos dias de hoje, está com sorte, pois é um álbum raro e muito valioso, podendo chegar a valores absurdos no mercado. Em 2013, uma cópia em perfeito estado foi arrematada por aproximadamente R$36 mil no eBay, após um total de 31 lances.



Vale lembrar que a primeira aparição dessa polêmica imagem na mídia foi em um anúncio da EMI no jornal New Musical Express, no dia 3 de junho de 1966, para anunciar a data de lançamento do single "Paperback Writer". Já em 11 de Junho de 1966, apareceu como uma imagem alternativa na capa da revista Disc And Music Echo.